![]() |
Reproduçao Instagram |
Neste 28 de setembro de 2025, a Justiça Eleitoral da 31ª Zona Eleitoral reconheceu abuso de poder político cometido pela ex-prefeita de Amaraji, Aline de Andrade Gouveia, e declarou sua inelegibilidade por oito anos, contados a partir das eleições de 2024.
A decisão, proferida pelo juiz eleitoral Reinaldo Paixão Bezerra Junior, representa um duro revés para o grupo político das Gouveia (Aline, Jânio e Glória).
Na sentença quatro frentes de abuso foram reconhecidas, pelo magistrado que apontou as condutas da então prefeita, as quais tiveram impacto direto na disputa eleitoral de 2024, desequilibrando o pleito.
Foram destacados quatro núcleos de abuso: “Natal da Esperança” com sorteio de carro realizado em 06 de janeiro de 2024, sem base legal e com entrega pessoal do veículo pela prefeita, configurando violação ao art. 73, §10, da Lei 9.504/97.
O Programa “Frango na Mesa”, com a distribuição de alimentos no valor de R$ 245,3 mil em junho e julho de 2024, também sem previsão legal e em desacordo com a legislação eleitoral.
Gastos elevados no aniversário da cidade, onde somente em shows e estrutura, foram empenhados R$ 1,14 milhão, incluindo cachês de artistas como Mari Fernandez (R$ 400 mil) e Taty Girl (R$ 200 mil).
Para a Justiça, os dispêndios em pleno ano eleitoral favoreceram politicamente a gestora e contratações temporárias em massa, onde o número de contratos saltou de 275 em janeiro para 539 em setembro de 2024, sem justificativa plausível, afetando a igualdade da disputa eleitoral.
A condenação é vista como mais uma derrota expressiva na trajetória política de Aline Gouveia e fragiliza o grupo das Gouveia em Amaraji, colocando a família Gouveia num quadro que chama atenção em toda a região, visto a extensão dessa sentença e outras que já foram chanceladas pela justiça.
Os escândalos envolvendo a família Gouveia em Amaraji, torna-se uma verdadeira coleção de condenações.
Fala PE