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Mpox: Pernambuco já soma dez casos da doença em 2024; saiba como se prevenir


Adelmo Lucena |
Um dia depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar que a monkeypox é, mais uma vez, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que Pernambuco já soma dez casos da doença em 2024.

De acordo com a pasta, em 2023 foram contabilizados apenas 23 casos de mpox e em 2022 contabilizou 325 casos. 

“A SES-PE, por meio do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), destaca que as análises para Mpox estão ocorrendo normalmente e que o Lacen-PE está abastecido com os insumos necessários. O Laboratório, ainda, disponibiliza kits de coleta”, destaca a nota.

O nível mais alto de alerta que a OMS já havia emitido sobre a doença foi no final de julho de 2022, quando ela era conhecida como “varíola dos macacos”. O alerta só foi rebaixado em 2023 por conta da diminuição dos casos.

Agora a preocupação da OMS é com a rápida propagação de uma nova variante da mpox, que se espalha no continente africano, em especial na República Democrática do Congo (RDC). Neste ano, foram 14 mil casos registrados, incluindo 450 mortes, segundo o último relatório do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, o Africa CDC.

A OMS publicou documento oficial solicitando a fabricantes de vacinas contra a mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses.

Brasil

No Brasil, somente em 2024, foram notificados 709 casos de mpox e 16 mortes, a mais recente, em abril. Diante deste cenário, o Ministério convocou uma reunião com especialistas para atualizar as recomendações e o plano de contingência para a doença no país.

Sobre vacinas contra a doença, segundo o Ministério, em 2023, foi realizada em um momento de emergência em saúde pública de importância internacional, com o uso das doses liberadas pela Anvisa de forma provisória. E caso sejam necessárias, novas medidas podem ser adotadas.

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres ou pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções ou lesões de pele, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

Para prevenção, é recomendado que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienize bem as mãos. Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum.

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