A alimentação complementar consiste na oferta de outros alimentos saudáveis após os seis meses, além do leite materno. A introdução precoce desses alimentos (antes dos seis meses), pode causar diarréia, vômito, dores e desnutrição, já a introdução tardia dos alimentos pode causar atraso no crescimento e deficiência de micronutrientes.
Você pode iniciar ofertando um alimento por dia e verificar a tolerância. É muito importante que os alimentos estejam separados no prato, para que o bebê possa conhecer as diferenças entre eles, como os sabores, cheiros e texturas.
A consistência dos alimentos deve evoluir com o passar dos meses, tendo em vista a melhoria dos movimentos dos lábios e língua. Dos 6 aos 7 meses você deve ofertar alimentos em textura pastosa, na forma de papinhas e purês (ex: banana amassada, inhame amassado). A partir dos 8 meses já se pode introduzir pequenos pedaços dos alimentos, se caracterizando como uma alimentação semi-sólida.
É muito importante que a criança faça parte da refeição da família, comendo aquilo que a família também consome. Além disso, a família deve estar atenta para a correta higienização dos alimentos e dos utensílios utilizados na preparação das refeições.
Também é importante que o bebê tenha autonomia na hora de comer, que ele possa pegar a comida com as mãos/talheres e levá-la a boca.
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Mylena Félix é Nutricionista e colunista do Jornal Folha Regional