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Violência doméstica contra as mulheres é tema de palestra com delegada Gleide Ângelo em Chã Grande

Jhonata Albuquerque / Ascom
Reconhecida em todo o estado de Pernambuco pela sua luta no combate à violência contra as mulheres, a delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Polícia da Mulher (DPMUL), esteve ministrando palestra nesta quarta-feira (20) em Chã Grande. O tema não poderia ser outro. Durante a palestra, a delegada falou sobre a violência doméstica contra as mulheres.

A palestra, organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social, através da Coordenadoria da Mulher, foi realizada de forma gratuita no auditório do Centro de Convivência de Idosos (CCI). O espaço ficou pequeno para o público que compareceu em peso para acompanhar a palestra da delegada, que ao longo de seu trabalho tem desvendado casos envolvendo a violência contra as mulheres, além de prestar orientação sobre as maneiras como devem agir em diversas situações de risco.

A estudante de direito Aline Andrade acompanhou de perto a palestra da delegada Gleide Ângelo. Para ela, é importante que a população conheça os canais que devem ser acionados em caso de violência. "No nosso município, aqui em Chã Grande, tem vários pontos, como CREAS, Assistência Social que também podem acompanhar as mulheres", disse.

Para a secretária de desenvolvimento social, Alexandra Gomes, ações como essa são importantes para que as vítimas possam denunciar seus agressores. "É um assunto complexo, difícil, mas que tem como resolver. A mulher tem que denunciar. Temos o Disque 180, caso a pessoa não queira aparecer, e nossos canais na secretaria, que são o CREAS, o CRAS, a própria assistência social", disse. "Temos estratégias durante todo o ano. Vamos caminhar cada dia mais pra combater esse mal", completou.

Durante sua apresentação, a delegada Gleide Ângelo apresentou os vários tipos de agressões que muitas mulheres enfrentam todos os dias. Segundo ela, além da agressão física, mais comum, existem também psicológica, sexual, simbólica e patrimonial ou econômica.

"A gente chama a atenção da sociedade neste enfrentamento, dizendo a sociedade que ela tem responsabilidade sim, que essa história de que em briga de marido e mulher não se mete a colher não cabe mais em nossa sociedade. A gente tem que fazer o que tem que ser feito. Se está tendo  a violência, liga pra polícia, ajude essa mulher. Leve ela na delegacia de polícia ou na Coordenadoria da Mulher, ou no CREAS ou no CRAS. O que não pode é você naturalizar a agressão", destacou Gleide Ângelo.

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