Gabriel Alves | Uma ocorrência inusitada mobilizou a Polícia Militar em Goiânia (GO) na última quarta-feira, 21 de maio. Agentes foram chamados ao bairro Jardim Guanabara para atender uma denúncia de que um bebê estaria engasgado dentro de uma residência.
Ao chegarem ao local, no entanto, o suposto resgate virou um mal-entendido curioso: o "bebê" era na verdade uma boneca reborn, daquelas confeccionadas com aparência extremamente realista, semelhante a recém-nascidos.
A denúncia foi feita por um vizinho, que avistou a boneca imóvel e acreditou que se tratava de uma criança em perigo. Segundo a PM, não houve má-fé por parte de ninguém, apenas um susto seguido de alívio.
A moradora explicou que é colecionadora de bonecas reborn, que são feitas à mão, com riqueza de detalhes, justamente para parecerem reais.
Bebê reborn: vacinação
Na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, uma mulher causou surpresa ao tentar vacinar uma boneca do tipo bebê reborn em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O caso ocorreu em janeiro, mas só veio à tona nesta semana.
Segundo relatos de funcionários da unidade, divulgados pela Prefeitura de Itajaí, a mulher, cuja identidade não foi revelada, chegou ao local acompanhada de uma criança de quatro anos, que seria sua filha, e da boneca. Inicialmente, os profissionais de saúde acreditaram que o atendimento seria para a criança.
No entanto, ao solicitarem a caderneta de vacinação da menina, a mulher esclareceu que queria vacinar a boneca reborn, com o objetivo de gravar a aplicação e publicá-la na internet.
Diante da situação, a equipe técnica da UBS explicou que não seria possível realizar o procedimento, pois isso implicaria no desperdício de materiais destinados exclusivamente ao atendimento humano.
Ainda conforme a gerência da unidade, a mulher insistiu, afirmando que era "só abrir uma seringa". “Qual o problema? É só abrir uma seringa, abrir uma agulha e fingir que aplicou”. Após a recusa dos profissionais, a mesma deixou o local exaltada.