As vítimas, 16 mulheres e 13 homens, sofreram lesões enquanto se divertiam nas ladeiras do Sítio Histórico de Olinda e no Recife. Todas as vítimas foram atendidas no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife.
O local com o maior número de denúncias foi o Recife. A capital pernambucana teve seis casos durante o desfile do Galo da Madrugada, no Sábado de Zé Pereira (10). Houve outros sete registros nos shows do palco do Marco Zero.
Em Olinda, foram registradas 11 ocorrências de foliões feridos durante os desfiles de troças em Olinda. A secretaria não informou onde foram registrados os outros cinco casos.
“Durante o tratamento no Hospital Correia Picanço - referência estadual no atendimento de Pessoas Vivendo com HIV (PVHIV), Meningite e também casos de exposição a material biológico -, os pacientes foram atendidos e iniciaram o protocolo de quimioprofilaxia pós-exposição a material biológico (risco HIV ), que consiste em atendimento clínico, coleta de exames laboratoriais, prescrição e dispensação de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP). Todos serão acompanhados no ambulatório especializado do próprio serviço de saúde, onde serão submetidos a exames repetidos 30 e 90 dias após a exposição, respectivamente”, disse a SES, em nota.
A reportagem do Diario de Pernambuco procurou a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) para saber se a corporação havia registrado algum caso neste ano.
No entanto, a assessoria de imprensa da polícia informou que, até o momento, não foi registrado nenhum Boletim de Ocorrência (BO) a respeito do crime.
Histórico de casos
Em 2023, foram notificados dois casos de vítimas de agulhadas, no qual as agressões foram cometidas por pessoas não identificadas.
Em 2020 - já que nos anos de 2022 e 2021 o carnaval não foi realizado por conta da pandemia de Covid-19 -, o Estado contabilizou 41 notificações de vítimas de agulhadas durante o período carnavalesco.
No ano anterior, Pernambuco registrou a pior série de casos notificados com um total de 273 casos denunciados.
Na época, a SES informou que o total de pacientes que procuraram o Hospital Correia Picanço, no qual 157 vítimas realizaram a profilaxia pós-exposição (PeP) para prevenir a infecção pelo vírus HIV.