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23 casos de agulhadas são registrados no carnaval do Recife e Olinda


Em sete dias, 23 pessoas teriam sido furadas por agulhas em festas de carnaval no Recife e Olinda, a informação foi passada pela  Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância à Saúde. Dos 23 casos, 15 são do sexo feminino e 8 masculino. A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) instaurou inquérito e está apurando os fatos.

Deste total, 21 deram entrada no Hospital Correia Picanço, sendo no último sábado (22), 12 pessoas relatando a mesma ocorrência. Os pacientes foram admitidos na unidade, referência estadual em doenças infecto-contagiosas, e, após triagem, 20 realizaram a profilaxia pós-exposição (PeP) para prevenir a infecção pelo HIV e outras infecções.

Os demais, ou se recusaram a fazer o teste rápido (pré-requisito para o uso da medicação), e, consequentemente, o tratamento, ou já tinham passado da janela de 72 horas preconizadas para início da medicação. Todos foram liberados após avaliação médica, com a orientação de retorno após 30 dias para conclusão do tratamento.

Os pacientes foram orientados a realizar o monitoramento de possíveis infecções no Serviço de Atenção Especializada (SAE) do próprio Correia Picanço, ou nos municípios de residência. Em nota, a SES ressaltou que os índices de transmissão por meio de picadas com agulhas infectadas são considerados baixos, em média 0,3% para HIV.

Em 2019, 300 pessoas deram entrada no Hospital Correia Picanço alegando terem sido furadas por seringas durante os festejos de Momo. A SES-PE destaca que não houve casos positivos desse evento.

Diário de Pernambuco

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