Joaquim Neto (PSDB), atual prefeito de Gravatá no Agreste do estado, saiu mais enfraquecido das últimas eleições no dia 07 de outubro. Como ocorreu em todos os município, o gestor gravataense também apresentou seus candidatos ao pleito a deputado estadual, federal, senador, governo e presidência da república. Entretanto, o que ficou marcado foi a pouca relevância e poder de influência no voto em seu município.
Ao todo, mais de 34 mil pessoas comparecerem as urnas em Gravatá, porém pouco mais de 10% desses votos ficaram ao lado dos candidatos do prefeito. Isso na prática representou um descrédito total com os nomes apresentados para concorrer aos cargos públicos. Para se ter uma ideia, o seu candidato a Deputado Estadual Lucas Ramos (PSB), ficou em segundo lugar com apenas 3.595 votos. Esse percentual atingiu 10,32% de todos os votos válidos.
Já para federal, o seu candidato Eduardo da Fonte (PP) ficou novamente em segundo lugar com apenas 4.519 votos, isso significou 12,90% dos votos válidos na cidade. Já para o senado, todos os dois candidatos apresentados por ele, também foram reprovados em Gravatá. Foram eles, Mendonça Filho (DEM) com 9.098 votos e Bruno Araújo (PSDB) 8.742 votos.
Para o governo do estado, o seu candidato Armando Monteiro (PTB) foi o único que passou na indicação, mas com apenas 37 votos de diferença do Governador reeleito Paulo Câmara (PSB). Mas para Presidente da República, aí foi que o seu poder de indicação ficou decepcionante. O seu candidato Geraldo Alkmin (PSDB) recebeu apenas 1.733 votos, ficando em quarto lugar perdendo para Ciro Gomes (PDT) com 6.937 votos, Jair Bolsonaro (PSL) com 12.783 votos e Fernando Haddad (PT) que liderou em Gravatá com 18.948 votos.
Como o Jornal Folha Regional vinha prevendo, os candidatos eleitos nesse pleito seriam o termômetro para avaliar o poder de voto que os palanques políticos em nossa região teriam para as eleições de 2020. Nesse caso, o Prefeito Joaquim Neto está praticamente sem poder de indicação para enfrentar o próximo pleito e dependerá muito de suas futuras articulações para conseguir se reeleger diante de um eleitorado que praticamente não segue suas indicações.