Tendo a discordar de tal assertiva, pois o problema que o governo enfrenta, não é a alta taxa de homicídios, e sim, a sensação de insegurança por grande parte da população. Em pesquisa realizada pelo instituto UNINASSAU, em outubro de 2017, na cidade do Recife, mostra que 48% dos recifenses concordam com a afirmação “bandido bom é bandido morto”, 27% concordam parcialmente e 20% discordam. Ou seja, em algum grau, 75% dos recifenses concordam que bandido bom é bandido morto. A mesma pesquisa revelou que, 57,8% dos recifenses associam os assassinatos em nosso estado, ao tráfico de drogas, assaltos, violência e o crime; apenas 3,5% associam à falta de policiamento.
Nesse sentido os eleitores têm a crença que, trocando em miúdos, são bandidos que estão morrendo. Então assim, os homicídios não podem ser considerados uma variável que afete a popularidade do governador, e sim, como dito anteriormente, é a sensação de insegurança que seja impopularidade do mesmo. No mês de setembro 1,4 mil policiais militares foram para as ruas do estado, o que pode gerar uma melhor sensação de segurança na população. Isso pode gerar uma melhor aprovação do governador, e consequentemente facilitar sua reeleição.
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Renné Gonçalves
É estudantes de Ciências Sociais na UFPE
Colunista do Jornal Folha Regional