header ads

Prefeitura de Vitória: poupando de um lado, excedendo de outro


Saiu o Relatório Resumido de Execução Orçamentária dos primeiros 240 dias do Governo José Aglailson Júnior (PSB) em Vitória de Santo Antão.

Foram arrecadados até o dia 31.08.2017, R$ 161.108.487,35 (Cento e sessenta e um milhões, cento e oito mil, quatrocentos e oitenta e sete Reais e trinta e cinco centavos), contra uma despesa de R$ 129.951.406,30 (Cento e vinte e nove milhões, novecentos e cinquenta e um mil, quatrocentos e seis Reais e trinta centavos), desta, R$ 101.186.543,44 (cento e um milhões, cento e oitenta e seis mil, quinhentos e quarenta e três Reais e quarenta e quatro centavos) com folha de pessoal ativo, e mais R$ 14.391.578,37 (catorze milhões, trezentos e trinta e um mil, quinhentos e setenta e oito mil Reais e trinta e sete centavos) com complemento de folha dos inativos, perfazendo um total de R$ 115.578.121,81 com o total de pagamento de vencimentos aos servidores ativos e inativos.

Olhando por esse prisma, a Prefeitura de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul do Estado, só gastou com manutenção da máquina, média de R$ 1.796.000,00 ao mês.  Muito pouco para a apresentação de soluções diante das responsabilidades com um Município de 137.578 habitantes que temos.

Ao mesmo tempo, o relatório indica que a atual gestão tinha em saldo das contas correntes, algo em torno de R$ 47.060.582,09 (quarenta e sete milhões, sessenta mil, quinhentos e oitenta e dois Reais e nove centavos)

Considerando que o Ex-Prefeito Elias Lira (PSD) deixou R$ 15.903.501,04 em 31.12.2016 para pagamento de Restos (Credores), em 31.08.2017 a gestão do atual prefeito teve sobre seu domínio R$ 177.011.988,39 e os recursos em conta, após a dedução das despesas, eram superiores a conta de maiores gastos que foi com Educação (RS 46 milhões), passados dois terços do primeiro ano de gestão.

O prefeito Aglailson Junior precisa se preocupar muito com os gastos com Saúde que estavam muito atrasados faltando 120 dias para o final do exercício.  Necessitando gastar R$ 36,1 milhões, só gastara R$ 22,6 (R$ 13,5 milhões abaixo do necessário).

Detectei uma falha interessante na apuração da receita local.  Entre Julho e Agosto a contadora contabilizou apenas R$ 80 mil, como receita de Taxa de Iluminação Pública, depois de contabilizar R$ 1,3 milhão entre Maio e Junho.  Esta informação de Agosto não reflete a realidade da receita TIP mensal do Município, e interfere no resultado dos gastos com pessoal no referido quadrimestre.

Sobre os Gastos com Pessoal, não demorou e a atual gestão já se perdeu.  Recebeu a administração com um estouro de 60,32% quando o limite máximo é 54%.  Apresentou surpreendentemente o equilíbrio dos gastos para 54% em abril passado, e agora estoura em 55,48%.             

Noticias dão conta que tentam convencer as pessoas que as contas com pessoal está em apenas 52% nos oito meses de gestão, mas observem os números a seguir:


E observem que os gastos da administração anterior foi em pleno ano eleitoral.
Em síntese:

O Governo Aglailson Júnior não mostra para que veio.
É o governo do “Vamos Fazer” e Pouco Faz.

Governo Trivial
Esse volume de reservas após oito meses de gestão, colocam em risco a administração, especialmente em relação a Saúde, que tudo leva a crer que não cumprirá a meta de 15% de gastos próprios.

Por Elias Martins

Postagem Anterior Próxima Postagem

PUBLICIDADE

header ads

PUBLICIDADE

header ads
header ads