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Mulheres são maioria no eleitorado changrandense


Seguindo a tendência nacional e estadual, as mulheres também são maioria no eleitorado changrandense. Os números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que elas são 51% do total de eleitores do município, enquanto que os homens somam 49%, dos 17.923 eleitores aptos para as eleições 2016.

Quando a análise parte para a questão nacional, as mulheres aumentam um ponto percentual. O sexo feminino aparece representado por 52%, enquanto que aos homens cabem os 48% restantes.

Em Pernambuco, o número é ainda maior. No Leão do Norte, as mulheres somam 53% do eleitorado, enquanto que os homens aparecem com 47%.

O serviço do TSE, divulgado no mês de julho, detalha ainda o perfil dos eleitores e eleitoras changrandenses. Segundo os dados, a cidade terá, este ano, 107 eleitores aptos a votar no sistema biométrico, mesmo o município não tendo sido incluso no recadastramento obrigatório.

Além disso, os dados disponibilizados no site do TSE apresentam a idade do eleitorado, grau de instrução e o gráfico de evolução do eleitorado.

Na questão da faixa etária, eleitores na faixa de 30 a 34 anos representam a maior fatia do eleitorado do município. Esse grupo representa 12,04%. A menor faixa é a dos eleitores que não são obrigados a votar nestas eleições. Entre adolescentes de 16 e 17 anos, e idosos, o primeiro grupo é ainda menor, com pouco mais de 2%.

Já no quesito grau de instrução, os números mostram que o maior grupo é dos eleitores com fundamental incompleto, chegando a 34,22%. Superior incompleto é o menor com 0,85% dos eleitores changrandenses.

Por fim, a pesquisa apresenta um gráfico onde mostra a evolução do eleitorado do município. No primeiro registro, em 2008, a cidade tinha pouco mais de 15.000 eleitores. Hoje, Chã Grande está próxima de atingir os 18 mil eleitores.

Caso Chã Grande seja enquadrada entre as cidades com obrigatoriedade de biometria, o número de eleitores pode diminuir. Isso acontece por quê muitas pessoas deixam de realizar o procedimento no tempo hábil, ficando de fora das estatísticas. O Recife, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral, perdeu pouco mais de 50 mil eleitores.

Falta representatividade

Mesmo sendo a maioria no eleitorado, as mulheres não se vêem representadas no cenário político. Tanto que, em toda a história política da cidade, Chã Grande teve apenas duas mulheres ocupando vagas na Câmara Municipal. A primeira foi Luzia Luzinete, ainda na década de 60. A segunda foi Danielle Alves, que está na Câmara desde 2009.

Enquanto isso, cidades como Amaraji já tiveram vice-prefeitas e presidentes de Câmara. A atual presidente do legislativo amarajiense é Glória Gouveia (PSB), esposa do prefeito Jânio Gouveia (PSB).

Com a nova lei eleitoral, os partidos e coligações sentiram-se na obrigação de lançar nomes de mulheres para competir a vagas no legislativo municipal, forçando assim uma maior representatividade feminina na política.

CG News
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