O mercado financeiro já começa a sentir os prejuízos causados pela pandemia do coronavírus no estado. Os plantadores de flores no sítio Limeira na zona rural de Gravatá no Agreste, responsável por uma grande produção do setor que abastece a região e a capital, já começam a colher os primeiros prejuízos da paralisação das lojas como medida estabelecida pelos governos municipal e estadual.
Com as lojas fechadas, praticamente toda a produção que deveria seguir para as vendas, foram destruídas com ajuda de um motor sob o clima de muita comoção dos produtores na localidade. O registro foi feito pelo produtor Lindeilson Santos, que lamentou a perda. "Olha a situação da paralisação aí. Ninguém pode vender flor, não tem quem compre, tudo fechado. Aqui o pessoal está tudo desesperado sem saber o que vai fazer", relatou o agricultor.
Para o produtor Antônio Nascimento, o dilema é mais grave. "Essa é a situação. As autoridades tem que trabalhar pra abrir o mercado pra gente dar de comer a nossa família. Levamos inúmeros prejuízos", lamenta triste o produtor que assim como outros milhares, seguem sem nenhuma previsão da normalidade financeira em Pernambuco.