O descarte irregular, apontado por moradores da região como "incomum", surge após a série de relatos de "agulhadas" em focos de Carnaval na RMR. As agulhas seguem no mesmo ponto na manhã desta sexta-feira (8), mesmo após a passagem da coleta de lixo, de acordo com populares.
"Não estavam nem dentro da sacola, estavam jogadas. Nunca tinha acontecido isso aqui por perto e por isso que achei que pudesse ter a ver com a questão das agulhadas no Carnaval", afirmou uma moradora da área.
"Pelo forma irregular, o descarte não foi feito por um profissional de saúde. Qualquer pessoa pode pisar e continua lá no mesmo local", acrescentou. Outra moradora da região, que também não quis se identificar, relatou o caso. "Esse local é um ponto de colocar lixo, mas nunca foi encontrado material desse tipo. Recolheram o lixo, mas deixaram as seringas".
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A Polícia Civil de Pernambuco instalou uma unidade móvel no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, para atender pessoas que possam ter sido furadas no Carnaval. A coordenação de plantões da Polícia Civil disponibilizou o número (81) 3182.6091 para receber denúncias da população relacionadas às "agulhadas".
Profilaxia
Até essa quinta, segundo boletim da Secretaria de Saúde de Pernambuco, pelo menos 108 pessoas relataram ter sido vítimas das furadas. Desses, 75 foram indicados a fazer o tratamento padrão utilizado nos casos de acidentes com materiais biológicos: a profilaxia pós-exposição (PeP), que é usada com sucesso na prevenção da infecção pelo HIV.
Folha de PE