De acordo com a Petrobras, os combustíveis derivados de petróleo são commodities, ou seja, produtos comercializados no mundo todo por grande número de compradores e produtores. Por isso, seus preços são atrelados ao mercado internacional e podem ter reajustes realizados em diversos prazos. Assim, a estatal não tem o poder de formar esses preços, segundo a própria empresa.
Em relação ao repasse dos preços aos postos de combustível, e consequentemente, ao consumidor final, a Petrobras informou que os valores podem ou não refletir no preço final. Isso vai depender dos repasses feitos por todos os integrantes que compõem a cadeia de combustíveis. Segundos os últimos dados divulgados (de 6 a 12 de maio) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no Recife é de R$ 4,239.
Desde fevereiro, a estatal passou a divulgar em seu endereço online os preços médios da gasolina e do diesel vendidos nas refinarias e terminais no Brasil. Esta semana, Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) realizou protestos pelo País contra os reajustes, que classificam como “perversos”.
Folha PE