header ads

Chapa de Paulo Câmara terá Cleiton Collins, João Paulo e Jarbas


Aliados do governador Paulo Câmara informam que finalmente foi fechada a chapa para a disputa pela reeleição, agora em 2018. A principal novidade da composição deve ser o nome do deputado estadual Cleiton Collins, do PP, na vice, substituindo o deputado federal licenciado Raul Henry, do MDB.

De acordo com essas fontes, o deputado federal Eduardo da Fonte pleiteava a vaga de senador, mas a composição final recaiu sobre o deputado estadual evangélico Collins. “Collins é cria de Eduardo da Fonte. Para ter 200 mil votos como um dos deputados mais votados, Collins sempre fez dobradinha com Dudu. Ele é uma espécie de Raul Henry de Eduardo da Fonte”, explica um socialista.

João Paulo, do PT, deve ocupar a segunda vaga ao Senado, sacramentando a reaproximação dos socialistas com os petistas, sob a bênção de Lula. O ex-governador Jarbas Vasconcelos, do MDB, deve ocupar a outra vaga para o Senado.

A estreia do PP na chapa majoritária mostra a força que o partido tem mostrado nas últimas eleições e também a expectativa de crescimento na Assembleia Legislativa do Estado, a partir de 2019, ao mesmo tempo em que o MDB de Jarbas Vasconcelos e Raul Henry reduz sua importância no palanque da aliança.

“Enrolaram Dudu por muito tempo. Agora não dá para enrolar mais”, afirma um observador privilegiado da cena política local, sobre a atuação do presidente do PP, Eduardo da Fonte.

De acordo com os aliados, a composição final não será anunciada agora, de modo a não abreviar o atual mandato do governador Paulo Câmara.

Empoderamento do PP na máquina estadual

No meio das articulações para a conformação da chapa, o PP deve herdar finalmente os cargos do MDB na gestão Paulo Câmara.

O partido deve indicar o presidente de Suape e sua diretoria e também o comando da secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. Ambos estão nas mãos do MDB, na cota de Jarbas e Raul Henry. Com a virtual perda de comando do MDB para o grupo dos Coelhos, o partido perdeu força na aliança de Paulo Câmara.

Quem ficou de fora

Com a configuração com o PP e o PT, o PSB aposta no pragmatismo para tentar reeleger o governador Paulo Câmara.

O PC do B, de Luciana Santos, havia pleiteado espaço na chapa majoritária, mas a avaliação foi de que faltava votos. Dai ter ficado de fora. Neste caso, a avaliação foi que colocar Luciana no Senado era a maneira de resolver a vida do ex-prefeito Renildo Calheiros, como deputado federal. Já que os dois não se elegeriam, disputando a mesma faixa de público.

No caso de José Queiroz, que também manifestou interesse em ocupar uma das vagas no Senado, a briga do filho e deputado federal Wolney Queiroz com o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa, ainda no PDT, também influenciou. Uchoa prometeu sair do partido e levar todos os deputados estaduais e os prefeitos, depois que o PDT negou a legenda ao filho dele.

“Sem representação na Alepe, José Queiroz fica menor. É neste mesmo cenário que o PP pode obter uma bancada de 10 a 12 parlamentares, tornando-se influente na casa. Ao lado de Uchoa, Eduardo da Fonte será um homem forte na Alepe. Nenhum governador que se eleja poderia ignorar esta nova situação”

Com esta movimentação eleitoral, também já está definido que a vereadora Michele Collins disputará um mandado de deputada estadual, para ocupar o espaço que o marido detém hoje, depois de ser deslocado para vice de Paulo Câmara na chapa de 2018. Não se sabe se é por conta disto que já apanha na Câmara Municipal do Recife mais do que nunca.

O presidente do PSD, André de Paula, também havia pleiteado espaço na chapa majoritária, mas não deve ser óbice algum porque existe a expectativa de que ele receba Jarbas e Raul Henry no partido, em função do eventual resultado da guerra no MDB. Deste modo, já estaria contemplado.

JC
Postagem Anterior Próxima Postagem

PUBLICIDADE

header ads

PUBLICIDADE

header ads
header ads