“Como toda a população bem sabe, o vereador tem que no mínimo participar das sessões, que são 40 por ano. Ela cometeu 15 faltas, sendo apenas uma justificada. Nós vamos encaminhar ao presidente, para que sejam apuradas as faltas. Após isso, poderemos abrir uma CPI”, adiantou Ninho.
Segundo a organização da Câmara, o requerimento poderá ser colocado em votação na próxima sessão ordinária. Caso seja aprovado, esta será a primeira vez na história do poder legislativo municipal, que um parlamentar chãgrandense será investigado pela própria Casa.
“Nós que pedimos que o Brasil seja passado a limpo, temos que primeiro começar pelo nosso município. Não vou abrir”, disse o vereador. “Esperamos que as medidas cabíveis sejam tomadas. É um anseio da população”, destacou.
Entenda o caso – Ao fim de 2017, a Câmara Municipal de Chã Grande fez a divulgação oficial das faltas de todos os parlamentares. A divulgação fez parte da transparência proposta pelo presidente da Câmara, o vereador Jorge Luís (PR). Danielle Alves liderou o ranking com 14 faltas, sendo seguida pelos vereadores Sérgio do Sindicato (SD) e Dandão (PSD), ambos da oposição.
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