Em setembro do ano passado, o Ministério Público Eleitoral, através da promotora Kivia Roberta, ingressou com uma ação de investigação judicial eleitoral, pelo qual solicita que seja cassado o registro de candidatura de Maria das Graças de Arruda Silva – Graça do Moinho, postulante ao cargo de prefeita.
Graça, ao lado de seu marido, Carlinhos do Moinho (PSB), realizaram um showmício no mês de maio do ano passado, quando foi caracterizado como campanha antecipada. A denúncia foi realizada pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), que fez com que o casal fosse multado pelo TRE em R$ 5 mil, pelo crime praticado. A partir daí o Ministério Público Eleitoral (MPE) iniciou uma série de investigações sobre o caso e concluiu que a candidata deve responder pelo crime de abuso de poder. No evento realizado, onde foi condenada por antecipar a campanha, através de outdoors, carros de som e redes sociais na época que era pré-candidata a prefeitura.
No evento dos dias das mães a pré-candidata, ao lado do seu esposo, distribuiu terreno, motocicleta e outros prêmios. No sorteio, o prefeito de Carpina Carlinhos do Moinho, que anunciava os números sorteados prometera doar 500 lotes de terrenos, caso Graça fosse eleita. O Juiz ainda suspendeu os direitos políticos de Graça Arruda, Alexandre Agripino e do ex-prefeito de Carpina, Carlinhos do Moinho por oito anos.
A decisão ainda cabe recurso. A cidade será comandada pelos próximos dias, pelo presidente da Câmara de Vereadores Pedro Epifânio (PR), até que novas eleições sejam marcadas pela Justiça Eleitoral.
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