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TENSÃO: Após novos saques, delegado de Abreu e Lima solicita ajuda do Core

Após novos registros de saques a estabelecimentos comerciais, o delegado titular da Delegacia de Abreu e Lima, Alberes Félix, pediu reforço à Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), para conter as investidas dos populares. Com a ausência da Polícia Militar por conta da greve, o Centro comercial foi completamente saqueado pela população. O levantamento do valor da mercadoria furtada entre ontem e hoje chega à casa dos milhões de reais.

No bairro de Caetés 3, em Abreu e Lima, os policiais civis tiveram que disparar para o alto para conter os saqueadores. O delegado  Alberes Félix e mais três comissários foram ao bairro para tentar por fim às investidas a dois supermercados. Quando chegaram, foram acuados pela população, algumas pessoas ameaçaram jogar pedras. Sem alternativa, o delegado atirou para alto, para dispersar a população. "Quando chegamos, tinha 50 pessoas dentro da loja. Fizemos o que pudemos", disse.

No supermercado Arco Íris, nada sobrou. Os saqueadores tentaram arrombar até o caixa eletrônico. No Todo Dia, todas as prateleiras também ficaram esvaziadas pelo ímpeto dos populares.

Ainda nesta manhã, o delegado Alberes percorreu as lojas arrombadas pela população para dar início às investigações. "Já sabemos de casas que tem seis a sete televisores", disse o delegado. A instrução da Polícia Civil é que os estabelecimentos que tiveram suas mercadorias furtadas devem registrar boletim de ocorrência. Os saques realizados pela população são enquadrados pela justiça como furto qualificado.

Recentemente, os policiais do Core foram acionados para cumprimento de mandados de prisão na sede da Torcida Inferno Coral, do Santa Cruz. A coordenadoria é ligada à Polícia Civil e possui estrutura e treinamento militar, para atuar em situações de repressão ao crime.

Jornal do Commercio
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