A Polícia Civil de Pernambuco informou, na noite desta quinta-feira (15), que 234 pessoas foram detidas no estado suspeitas de furtos, roubos, porte ilegal de arma de fogo, dano qualificado, perturbação do sossego, entre outros crimes. As prisões foram realizadas nas últimas 24 horas e 102 pessoas foram autuadas em flagrante. Desde que a Polícia Militar entrou em greve, agentes da Polícia Civil estão reforçando o policiamento ostensivo. Participam das rondas agentes de unidades especializadas, a Companhia Independente de Operações na Área de Caatinga (Ciosac) - que é ligada à PM, mas não aderiu ao movimento, além de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal.
Em coletiva realizada na sede da Secretaria Estadual de Planejamento, no Centro do Recife, o chefe da Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais, ainda disse que foram registrados 27 homicídios no estado, entre a última terça (13) e esta quinta (15).
Durante a coletiva de imprensa, o ministro de Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que as Forças Armadas estão no comando da segurança do estado. O general Antônio Carlos de Souza foi designado para comandar a operação em Pernambuco.
Tropas do Exército de vários estados do Brasil e da Força Nacional já estão em solo pernambucano realizando a patrulha nas ruas. No entanto, o ministro deixou claro que, se for necessário, também serão convocados homens da Marinha e Aeronáutica. “Na busca da garantia da paz, todas as forças do governo federal estão mobilizadas e solidárias. Não consideramos razoável que medidas assim gerem pânico e prejuízo aos cidadãos", comentou o ministro.
Entenda a paralisação
Uma comissão independente de PMs iniciou a paralisação na noite de terça (13) e decidiu manter a mobilização na noite de quarta (14), após reunião com líderes do governo e representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Nem o governo do estado nem o movimento grevista precisaram quantos PMs aderiram à paralisação.
Um dos representantes dos PMs, soldado Joel Maurino, afirmou que a paralisação foi mantida porque não foi fechado acordo quanto ao aumento de 50% no salário-base, uma das reivindicações da categoria. O grupo envolvido na mobilização também pleiteia, entre outros pontos, aumento do vale-refeição e estruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) da corporação.
O secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, informou que os PMs terão reajuste de 14,55% no contracheque de junho, equivalente à quarta parcela acordada em acerto entre governo e categoria, há quatro anos. O primeiro aumento foi em 2011, de 14%; a segunda e a terceira parcelas foram de 10%, em 2012 e 2013. Os reajustes foram concedidos sempre no mês de junho de cada ano.
O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), solicitou na quarta-feira (14) a ajuda dos homens da Força Nacional de Segurança Pública e do Exército para substituir os PMs grevistas. As tropas começaram a desembarcar na madrugada desta quinta (15) e já estão nas ruas fazendo policiamento ostensivo. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, virá ao estado nesta quinta, acompanhado de um general designado para comandar as ações das Forças Armadas.
G1
Em coletiva realizada na sede da Secretaria Estadual de Planejamento, no Centro do Recife, o chefe da Polícia Civil, delegado Osvaldo Morais, ainda disse que foram registrados 27 homicídios no estado, entre a última terça (13) e esta quinta (15).
Durante a coletiva de imprensa, o ministro de Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que as Forças Armadas estão no comando da segurança do estado. O general Antônio Carlos de Souza foi designado para comandar a operação em Pernambuco.
Tropas do Exército de vários estados do Brasil e da Força Nacional já estão em solo pernambucano realizando a patrulha nas ruas. No entanto, o ministro deixou claro que, se for necessário, também serão convocados homens da Marinha e Aeronáutica. “Na busca da garantia da paz, todas as forças do governo federal estão mobilizadas e solidárias. Não consideramos razoável que medidas assim gerem pânico e prejuízo aos cidadãos", comentou o ministro.
Entenda a paralisação
Uma comissão independente de PMs iniciou a paralisação na noite de terça (13) e decidiu manter a mobilização na noite de quarta (14), após reunião com líderes do governo e representantes da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Nem o governo do estado nem o movimento grevista precisaram quantos PMs aderiram à paralisação.
Um dos representantes dos PMs, soldado Joel Maurino, afirmou que a paralisação foi mantida porque não foi fechado acordo quanto ao aumento de 50% no salário-base, uma das reivindicações da categoria. O grupo envolvido na mobilização também pleiteia, entre outros pontos, aumento do vale-refeição e estruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) da corporação.
O secretário da Casa Civil, Luciano Vasquez, informou que os PMs terão reajuste de 14,55% no contracheque de junho, equivalente à quarta parcela acordada em acerto entre governo e categoria, há quatro anos. O primeiro aumento foi em 2011, de 14%; a segunda e a terceira parcelas foram de 10%, em 2012 e 2013. Os reajustes foram concedidos sempre no mês de junho de cada ano.
O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), solicitou na quarta-feira (14) a ajuda dos homens da Força Nacional de Segurança Pública e do Exército para substituir os PMs grevistas. As tropas começaram a desembarcar na madrugada desta quinta (15) e já estão nas ruas fazendo policiamento ostensivo. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, virá ao estado nesta quinta, acompanhado de um general designado para comandar as ações das Forças Armadas.
G1