Cinco dos dez vereadores de Caruaru investigados pela Operação Ponto Final 1, da Polícia Civil, retornaram ontem à tarde as suas cadeiras. Voltaram à Câmara Municipal Eduardo Cantarelli (SDD), Louro do Juá (SDD), Sivaldo Oliveira (PP), Jajá (sem partido) e Cecílio Pedro (PTB). O reingresso veio após a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Itamar Pereira, que suspendeu os efeitos de uma ação que impedia o exercício da função dos parlamentares.
O retorno do grupo só estava previsto para acontecer em junho, quando se encerra o prazo de 180 dias de afastamento solicitado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Os outros cinco envolvidos – Evandro Silva (PMDB), Val das Rendeiras (PROS), Val (DEM), Neto (PMN) e Pastor Jadiel (PROS), também envolvidos na Operação Ponto Final 2, tiveram o pedido de suspensão de efeito de uma ação penal negada pela TJPE. Eles respondem a outra ação criminal.
“Não há elemento no processo que justifique o afastamento de função durante o andamento do processo”, explicou o advogado dos vereadores, Marcílio Cumaru. A defesa já recorreu da decisão do TJPE de manter afastados os demais vereadores. “Entendemos que as matérias são similares. Estamos aguardando um pronunciamento da Justiça”, completou o defensor.
Com o retorno dos titulares, os suplentes Rosimery da Apodec (DEM), Nino do Rap (DEM), Jaelcio Tenório (PRB), Carlinhos da Ceaca (PPS) e Alecrim (PSD) deixam a função. Desde dezembro, quando a operação foi deflagrada, a Câmara de Caruaru vem pagando salários a 33 vereadores (23 eleitos e 10 suplentes), no valor de R$ 9 mil cada um. Isso porque, mesmo afastados, os vereadores investigados continuaram recebendo o subsídio.
Também ontem, a Comissão de Ética da Câmara começou a ouvir os envolvidos no escândalo. O primeiro foi Sivaldo Oliveira, que queria que a imprensa acompanhasse seu depoimento, mas o presidente da Comissão, Ricardo Liberato (PSC), negou.
Segundo Ricardo Liberato, as ouvidas fazem parte do “procedimento normal da Comissão”. Hoje, será ouvido o vereador Cecílio Pedro.
RETORNO
O retorno do grupo foi discreto. Os cinco vereadores apenas assinaram o livro de posse da Câmara Municipal. À noite, eles participaram da sessão ordinária na Casa. A pauta no Legislativo municipal foi variada, indo de votação de projeto para construção de quadra a colocação de depósitos de coleta seletiva.
Mas o que movimentou o público que acompanhava a sessão das galerias no plenário foram os discursos acalorados dos egressos, que se declararam inocentes. Militantes ergueram faixas em apoio aos vereadores. A cada fala, aplausos.
“Arrumaram uma gravação de outra coisa para me incriminar. Caruaru vai saber da armação que aconteceu. Voltarei com dignidade”, disse Sivaldo Oliveira em seu pronunciamento. Outro que pregou em defesa própria foi Cecílio Pedro. “É triste o que aconteceu com sem a gente merecer. Fui contra a CPI do prefeito. A vai verdade vai aparecer”, declarou o vereador.
O retorno do grupo só estava previsto para acontecer em junho, quando se encerra o prazo de 180 dias de afastamento solicitado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Os outros cinco envolvidos – Evandro Silva (PMDB), Val das Rendeiras (PROS), Val (DEM), Neto (PMN) e Pastor Jadiel (PROS), também envolvidos na Operação Ponto Final 2, tiveram o pedido de suspensão de efeito de uma ação penal negada pela TJPE. Eles respondem a outra ação criminal.
“Não há elemento no processo que justifique o afastamento de função durante o andamento do processo”, explicou o advogado dos vereadores, Marcílio Cumaru. A defesa já recorreu da decisão do TJPE de manter afastados os demais vereadores. “Entendemos que as matérias são similares. Estamos aguardando um pronunciamento da Justiça”, completou o defensor.
Com o retorno dos titulares, os suplentes Rosimery da Apodec (DEM), Nino do Rap (DEM), Jaelcio Tenório (PRB), Carlinhos da Ceaca (PPS) e Alecrim (PSD) deixam a função. Desde dezembro, quando a operação foi deflagrada, a Câmara de Caruaru vem pagando salários a 33 vereadores (23 eleitos e 10 suplentes), no valor de R$ 9 mil cada um. Isso porque, mesmo afastados, os vereadores investigados continuaram recebendo o subsídio.
Também ontem, a Comissão de Ética da Câmara começou a ouvir os envolvidos no escândalo. O primeiro foi Sivaldo Oliveira, que queria que a imprensa acompanhasse seu depoimento, mas o presidente da Comissão, Ricardo Liberato (PSC), negou.
Segundo Ricardo Liberato, as ouvidas fazem parte do “procedimento normal da Comissão”. Hoje, será ouvido o vereador Cecílio Pedro.
RETORNO
O retorno do grupo foi discreto. Os cinco vereadores apenas assinaram o livro de posse da Câmara Municipal. À noite, eles participaram da sessão ordinária na Casa. A pauta no Legislativo municipal foi variada, indo de votação de projeto para construção de quadra a colocação de depósitos de coleta seletiva.
Mas o que movimentou o público que acompanhava a sessão das galerias no plenário foram os discursos acalorados dos egressos, que se declararam inocentes. Militantes ergueram faixas em apoio aos vereadores. A cada fala, aplausos.
“Arrumaram uma gravação de outra coisa para me incriminar. Caruaru vai saber da armação que aconteceu. Voltarei com dignidade”, disse Sivaldo Oliveira em seu pronunciamento. Outro que pregou em defesa própria foi Cecílio Pedro. “É triste o que aconteceu com sem a gente merecer. Fui contra a CPI do prefeito. A vai verdade vai aparecer”, declarou o vereador.