O modelo de operação de transporte para a Arena Pernambuco nos jogos da Copa do Mundo já foi definido. O corredor Leste/Oeste do BRT, principal obra da matriz da Copa, não terá o desempenho que se previa inicialmente. Com capacidade estimada em 126 mil passageiros por dia, depois de pronto, só deverá transportar seis mil pessoas para a Arena em cada um dos cinco jogos.
A principal razão é que das 28 estações do corredor, sendo 16 no padrão BRT e 12 provisórias, apenas duas serão usadas. O atraso na conclusão de estações e de terminais, principalmente em Camaragibe, são as maiores causas. O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano escolheu as estações da Avenida Guararapes e do Derby como ponto de partida para a Arena, por serem estações duplas e localizadas em áreas de grande fluxo.
Do Derby, os ônibus farão viagem expressa. Uma terceira estação, nas imediações do Parque de Exposição do Cordeiro, poderá fazer parte da operação, mas ainda está em estudo. A Secretaria das Cidades e a própria Secretaria da Copa (Secopa), estimam uma média de 54 mil pessoas nos dias de jogos, sendo 44 mil para a Arena e cerca de 10 mil para outros destinos. A secretária-executiva de gestão da Secretaria das Cidades, Ana Suassuna, tentou amenizar o atraso da obra. “O expresso do BRT é uma boa alternativa, uma vez que vai possibilitar um transporte mais rápido.”
O público restante terá que recorrer principalmente ao metrô, que deverá transportar até 18 mil pessoas. Na distribuição dos modais, o sistema que permite aos motoristas deixar seu carro no estacionamento e seguir de ônibus para o estádio será repetido. É o caso do estacionamento do Parqtel, que já funcionou na Copa das Confederações. A previsão é que 10 mil pessoas sejam atendidas somente neste estacionamento, quatro mil a mais do que o BRT transportará.
Frustração
Entre o que se apostava no corredor e o que efetivamente será implantado até a Copa há uma longa distância. Para o presidente da Associação Nacional de Transporte Urbano (NTU), Otávio Cunha, há uma sensação de frustração, mas não só no Recife. Segundo ele, com exceção de Belo Horizonte, todas as cidades-sede que optaram pelo sistema não cumpriram o cronograma. “Havia um prazo razoável de implantação do projeto”, disse Cunha. “Se perdeu um tempo precioso com as desapropriações”, acrescentou. Segundo ele, no caso do Recife não há como avaliar o funcionamento do sistema. “Duas estações e seis mil pessoas é mesmo que nada.”
Caso tivesse ficado pronto com todos os terminais funcionando, o Leste/Oeste teria capacidade de transportar até duas vezes o público estimado para a Arena. “Mais uma vez o metrô será sobrecarregado”, lamentou César Cavalcanti, coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP).
A principal razão é que das 28 estações do corredor, sendo 16 no padrão BRT e 12 provisórias, apenas duas serão usadas. O atraso na conclusão de estações e de terminais, principalmente em Camaragibe, são as maiores causas. O Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano escolheu as estações da Avenida Guararapes e do Derby como ponto de partida para a Arena, por serem estações duplas e localizadas em áreas de grande fluxo.
Do Derby, os ônibus farão viagem expressa. Uma terceira estação, nas imediações do Parque de Exposição do Cordeiro, poderá fazer parte da operação, mas ainda está em estudo. A Secretaria das Cidades e a própria Secretaria da Copa (Secopa), estimam uma média de 54 mil pessoas nos dias de jogos, sendo 44 mil para a Arena e cerca de 10 mil para outros destinos. A secretária-executiva de gestão da Secretaria das Cidades, Ana Suassuna, tentou amenizar o atraso da obra. “O expresso do BRT é uma boa alternativa, uma vez que vai possibilitar um transporte mais rápido.”
O público restante terá que recorrer principalmente ao metrô, que deverá transportar até 18 mil pessoas. Na distribuição dos modais, o sistema que permite aos motoristas deixar seu carro no estacionamento e seguir de ônibus para o estádio será repetido. É o caso do estacionamento do Parqtel, que já funcionou na Copa das Confederações. A previsão é que 10 mil pessoas sejam atendidas somente neste estacionamento, quatro mil a mais do que o BRT transportará.
Frustração
Entre o que se apostava no corredor e o que efetivamente será implantado até a Copa há uma longa distância. Para o presidente da Associação Nacional de Transporte Urbano (NTU), Otávio Cunha, há uma sensação de frustração, mas não só no Recife. Segundo ele, com exceção de Belo Horizonte, todas as cidades-sede que optaram pelo sistema não cumpriram o cronograma. “Havia um prazo razoável de implantação do projeto”, disse Cunha. “Se perdeu um tempo precioso com as desapropriações”, acrescentou. Segundo ele, no caso do Recife não há como avaliar o funcionamento do sistema. “Duas estações e seis mil pessoas é mesmo que nada.”
Caso tivesse ficado pronto com todos os terminais funcionando, o Leste/Oeste teria capacidade de transportar até duas vezes o público estimado para a Arena. “Mais uma vez o metrô será sobrecarregado”, lamentou César Cavalcanti, coordenador regional da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP).